A sua misericórdia (Deus o abençoe e lhe dê paz) se estende aos mortos,
levando em consideração que são nossos irmãos na humanidade e se
foram antes de nós para a outra vida. Uma vez que nossos irmãos foram
antes de nós para os túmulos, seu direito é que tenhamos benfeitoria,
misericórdia e visita a eles. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz)
estabeleceu a visita aos túmulos e o saudar os seus moradores.
Abu Huraira (que Deus o tenha em Sua glória) relatou que o Profeta
(Deus o abençoe e lhe dê paz) uma vez visitou os túmulos e disse: “Que
a paz esteja convosco habitantes crentes; e se Deus quiser, iremos juntar
nos
a vós... Quisera poder ver os meus irmãos.” Alguns Companheiros
presentes perguntaram: “Ó Mensageiro de Deus, acaso não somos teus
irmãos?” Ele respondeu: “Vós sois meus companheiros, e aqueles que
ainda não vieram a este mundo são meus irmãos...”
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O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) costumava visitar regularmente
o cemitério de Baqui’.
Ele costumava visitar os mártires da Batalha de Uhud toda semana.
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Com estes delicados sentimentos, o Profeta (Deus o abençoe e lhe
dê paz) visitava os túmulos de seus irmãos onde ele fazia preces por
eles e se lembrava deles em vida, e tinha esperança de encontrá-los na
vida eterna sob a sombra de Deus, à beira da cisterna nobre no Dia da
Ressurreição.
Por isso, o Islam respeita o ritual de se visitar os túmulos mesmo que
não sejam de muçulmanos. As conquistas islâmicas, por exemplo, como
disse Kramers
789: “Não proibiu se visitar o Santo Sepúlcro790
ou vedar os
cristãos europeus de cumprirem essa obrigação religiosa.”
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