Zinbل Abu Rauh (que Deus o tenha em Sua glَria), um dos
companheiros do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz), tinha um
escravo chamado Sandara Ibn Sandara. O amo o viu beijando uma
empregada. Ele cortou-lhe o membro e o nariz. O escravo foi ter com
o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) e lhe contou o ocorrido. O
Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) perguntou a Zinbل: “O que o
levou a fazer aquilo?” Disse: “Fiz por isso e aquilo”, informando o que
ele fez com a empregada!
727 Sunan Abu Daoud, nº 4500.
O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse ao escravo: “Você
estل livre, pode ir embora.” O escravo perguntou: “س Mensageiro
de Deus, a quem vou servir?” O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê
paz) disse: “De Deus e Seu Mensageiro.” Ele recomendou-o entre os
muçulmanos. Quando o Profeta faleceu, o homem foi ter com Abu
Bakr (que Deus o tenha em Sua glَria) e disse: “Fui recomendado
pelo Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz). Abu Bakr lhe disse: Sim,
você serل sustentado junto com a sua famيlia.” Ele fez aquilo até
morrer. Quando شmar assumiu o califado, o homem foi ter com ele e
lhe disse: “A recomendaçمo do Mensageiro de Deus (Deus o abençoe
e lhe dê paz).” Disse-lhe: “Sim, onde você quer que lhe seja entregue?
Respondeu: “Egito”. شmar escreveu ao governador do Egito para darlhe
uma terra para se alimentar dela.”728
Portanto, na lei islâmica, o Estado garante o sustento dos deficientes
entre os escravos, como vimos, como aos cidadمos livres. Estipulou
para eles um salلrio rotativo que evitava que mendicassem.